Alternativa não cirúrgica que auxilia na rápida perda de peso, elevando sua autoestima que serve de motivação e permite uma adequada reeducação alimentar. Estima-se uma perda de 15 a 20 % do peso total ou 40 a 50% do seu excesso no período de 06 meses.
O Balão é um dispositivo de silicone macio e flexível com uma válvula de contenção autosselante e um cateter de introdução que serão inseridos no estômago após exame endoscópico prévio.
Confirmado o posicionamento o balão será então insuflado sob visualização endoscópica com 500 a 700 ml de solução salina e com 5 ml de azul de metileno a depender da anatomia gástrica de cada paciente. Ao término deste procedimento o cateter é então removido.
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O Balão Gástrico tende a promover uma sensação de saciedade facilitando o emagrecimento. O paciente sente-se satisfeito comendo menos, já que parte do seu estômago está ocupado pelo Balão. São 03 mecanismos que proporcionam esta saciedade precoce:
Está indicados para pacientes com IMC acima de 27 (sobrepeso ou obesos), que não conseguem ou apresentam dificuldade para eliminar o excesso de peso, seja através de dieta ou de medicações ou que não possam tomar medicações. Também está indicado para pacientes que necessitem perder peso antes de uma cirurgia bariátrica para obesidade mórbida.
Não podem colocar o Balão pacientes com úlcera gástrica ativa ou com lesão suspeita ou confirmada de tumor, que já tenham operado o estômago (cirurgia bariátrica ou cirurgia antirrefluxo), com hérnia hiatal (de esôfago) com mais de 5cm, esofagite intensa (grau C ou D), gastrite intensa, que apresentem dependência química, com doença inflamatória intestinal ou doenças infecciosas em atividade, transtornos psiquiátricos descompensados, gestantes ou que estejam em uso crônico de anticoagulantes sem possibilidade de sua interrupção.
Em alguns destes casos será necessário o tratamento e eventual carta de liberação do especialista.
Dores e desconforto abdominal, além de náuseas e vômitos fazem parte do período de adaptação em diferentes níveis de intensidade na maioria dos pacientes, que costumam perdurar pelos primeiros 3 a 5 dias e menos comumente passar de 07 dias, eventualmente, levando o paciente inclusive a solicitar a remoção do Balão. Antieméticos (medicação para evitar vômitos) são recomendados nos primeiros dias. Por vezes é necessário que o paciente procure o pronto socorro para tomar medicação endovenosa.
Podem ocorrer a qualquer momento do tratamento halitose, eructações (arrotos), soluços, náuseas, vômitos, sintomas de refluxo, desconforto ou distensão abdominal, flatulências (gazes) e alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação). Tais sintomas estão na maioria das vezes a uma dieta inadequada e costumam resolver com correção desta e com medicações.
Podem haver complicações relacionadas à própria endoscopia e à anestesia como flebites, depressão respiratória e alergias até mesmo graves como o choque anafilático, podendo até mesmo levar a parada reversível ou não. Riscos de complicações mais graves também não isentas. Migração do Balão caso ele esvazie (motivo de seu preenchimento com o azul de metileno) para o intestino, levando a um quadro de obstrução podendo ser necessário cirurgia de urgência.
Úlcera gástrica é a complicação mais temida e podem evoluir para sangramento ou até mesmo perfuração do órgão, levando à internação, remoção do Balão e tratamento adequado, que pode ser inclusive cirúrgico.
O importante é reconhecer eventual problema o mais precocemente possível e tratá-lo de forma adequada. Lembre-se que nenhum procedimento é isento de risco.
O risco da obesidade e do sobrepeso são muito maiores que o risco do Balão, motivo pelo qual é considerado um procedimento seguro.
É necessário agendar uma consulta para entender o procedimento e alinhar às suas expectativas.
Antes de realizar o procedimento você deverá passar com um Nutricionista e realizar alguns exames de sangue para saber como está sua saúde, além de uma Impedanciometria.
O Psicólogo deve ser iniciado tão logo você possa agendar. Aqui neste link você pode acessar às informações referentes ao preparo para o dia do procedimento.
Podem haver complicações relacionadas à própria endoscopia e à anestesia como flebites, depressão respiratória e alergias até mesmo graves como o choque anafilático, podendo até mesmo levar a parada reversível ou não. Riscos de complicações mais graves também não isentas. Migração do Balão caso ele esvazie (motivo de seu preenchimento com o azul de metileno) para o intestino, levando a um quadro de obstrução podendo ser necessário cirurgia de urgência.
Úlcera gástrica é a complicação mais temida e podem evoluir para sangramento ou até mesmo perfuração do órgão, levando à internação, remoção do Balão e tratamento adequado, que pode ser inclusive cirúrgico.
O importante é reconhecer eventual problema o mais precocemente possível e tratá-lo de forma adequada. Lembre-se que nenhum procedimento é isento de risco.
O risco da obesidade e do sobrepeso são muito maiores que o risco do Balão, motivo pelo qual é considerado um procedimento seguro.
